O par da unidade

A unidade seria a perfeição. Quantas vezes a encontrámos já?

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Chega a ser triste, não sei o que dizer de mim senão isto: para mim sou uma coisa, para cada pessoa com quem falo sou outra diferente. Mas, não é que gosto disto?!

Tuesday, February 17, 2009

O funeral do carnaval

Vamos ao funeral agora. O Sr. M. morreu ontem no hospital.
Quando voltarmos vamos continuar a pintar as máscaras do Carnaval.
Têm que estar prontas na sexta-feira.
Á tarde é o funeral da Sr.ª J. que morreu esta noite no hospital.

As máscaras não se podem atrasar.
O Carnaval é já na terça. O desfile dos meninos na sexta.

Monday, February 16, 2009

Mudanças

Mudei-me. Para trás do sol posto.
Não trouxe malas nem bagagens.
Nem lembranças.
Só o ar. Para respirar. quando tiver tempo.
As mudanças cansam. Por isso mudo tão pouco.
E fazer o passaporte também é caro.

Atrás do sol posto. Onde nem Deus suspeita da minha existência.
Mudei-me. Sem mexer um músculo. Sem dizer uma palavra.
Nem sequer um adeus. Aos que ficam. Comigo.
Aos que não vão sentir a minha falta.

Cansa já a existência. Das contradições.
Do que estava para vir.
Como cansa fazer as malas.
Para a viagem. Que nunca chega.
Para as mudanças. Que não existem.

"It's amazing all that you can do
(...)
Nothing can compare to deserving your dreams."

Código Comando

Pode ser dos comandos. Pode.
Mas às vezes, e só às vezes, não nos fazia mal nenhum pensar nisto um pouco.
Ou então não. Vai-se lá saber...

CÓDIGO COMANDO
O COMANDO ama devotadamente a sua PATRIA, estando sempre pronto a fazer por ela todos os sacrifícios. Constante exemplo de energia, de amor ao trabalho, de dedicação e de lealdade aos chefes, nao discute as ordens que recebe, nao admite nem conhece embaraços ou resistências à sua integral execução.
Remove todos os obstáculos ao fiel e exacto cumprimento dos seus deveres, sejam quais forem as dificuldades a que tenha de se sujeitar, sem procurar que outrem tome a sua conta o que lhe incumbe fazer.
O COMANDO pratica a camaradagem e procura assegurar a solidariedade moral entre todos os seus irmãos de armas; mas não aceita a indignidade, nem a desobediência, nem o desrespeito pelas regras da disciplina e da honra. Sempre disposto a auxiliar quem precisa do seu apoio material ou do seu amparo moral, quer na paz, quer na guerra, e em frente ao inimigo, afirma-se constantemente pessoa de carácter.
O COMANDO ama as responsabilidades; sempre pronto a comandar e disposto a obedecer, nao admite a suspeita de haver nos seus superiores a intenção de oprimi-lo ou de, por qualquer forma, o diminuir. Porque é sua constante preocupação agir como verdadeiro COMANDO tem nos seus chefes ou comandantes a mais segura confiança e a mais acrisolada fe.
Sempre generoso na vitória e paciente na adversidade, o verdadeiro COMANDO trata com solicitude, acarinha e estimula aqueles que lutam e sabem vencer todos os obstáculos. Nao admite a mentira mas respeita os estóicos e abnegados que servem sem preocupação de paga ou de satisfação de interesses de qualquer natureza.
O carácter, a lealdade, a fidelidade, a obediência e a determinação são virtudes inalienáveis do COMANDO. Sejam quais forem os seus dotes de saber o COMANDO que as não possua ou as despreze deve ser inexoravelmente privado do seu título.
O COMANDO não foge ao perigo, não evita as situações que possam acarretar-lhe incómodos. Incumbido de uma missão, põe no cumprimento dela todas as suas possibilidades de actuação, todas as suas forças físicas, intelectuais e morais.

Friday, February 13, 2009

O romance que era uma trági-comédia

Às vezes tenho dúvidas existenciais. Outras vezes não.
Não tenho. Ou não são dúvidas.

Pensei em escrever um romance. Da minha vida.
Depois pensei: "Qual romance?"
Fazia mais sentido uma tragi-comédia.
Em que não havia nada de trágico. Nem de comédia.
Era um romance. Em branco.
Quase como a minha vida.
Numa página colorida. Para não ser tão aborrecido.
Como as dúvidas que me perseguem. Que não são dúvidas.

Com tantos episódios do quotidano dignos de nota. Ou não. Como chegamos a isto?
A um espremer da vida que não tem sumo?

Todos os dias têm 24 horas.
O tempo passa. É um facto. Não pode fazer mais nada.
Em que gastamos nós tantos minutos?
O que temos para apresentar no final de contas?
Quantas voltas pode a nossa vida dar e continuarmos a seco?
Porque ninguém quer saber.
Giramos todos à volta de nós. Porque havíamos de querer saber.
Dos outros romances? Daqueles que estão de férias? Até ao Natal?
Das trági-comédias? Que não existem? Ou não fazem sentido?

Vou escrever um livro: o romance da minha vida.
Que no final, se constatará - ou à moda do PSD: a história me dará razão, era uma trági-comédia.
Sem romance, nem tragédia, nem comédia.

Uma página em branco colorida.

RSI

"Sei que há pessoas que até vivem numa miséria pior que eu."

Monday, February 02, 2009

Esclarecimento

O esclarecimento há muito procurado e finalmente encontrado:

A actividade leitura da ementa (aos idosos, obviously) é que tipo de animação?

Expressão dramática! Nem mais...

Já temos uma voluntária para ser a sopa de feijão na próxima semana.
Aceitam-se mais candidatos. Por favor enviar CV actualizado com fotografia.