O par da unidade

A unidade seria a perfeição. Quantas vezes a encontrámos já?

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Chega a ser triste, não sei o que dizer de mim senão isto: para mim sou uma coisa, para cada pessoa com quem falo sou outra diferente. Mas, não é que gosto disto?!

Wednesday, December 30, 2009

Coisas

Coisas há.
Que não deveriam ter que ser ditas.
Ter que ser pedidas.

Coisas há.
Que não deviam ser ditas.
Nem pedidas.

Adivinha-me. Primeiro.
Devagar. Sem pressa.
Tenho todo o tempo.
Para ser tua.

Coisas há.
Que não deveriam ter que ser ditas.
Apazigua-me um pouco a alma.
Ter que ser pedidas.

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Quem te pode adivinhar? Descobrir? Talvez. Mas haverá tempo?
Há quem se compraza em viver por detrás da cortina do silêncio, na névoa do entendimento sempre desejado, vagamente subentendido, mas nunca, nunca dito. Há quem viva driblando a vida com arte e acusando esta, depois, de não comparecer aos esperados encontros. Parece ser a dialéctica de tensão entre a tranquilidade serena do deleite e o entusiasmo da agitação do prazer orgástico. Onde fica a síntese de ambos? E será esta o fim almejado? E é possível?
Há coisas nunca ditas, há sempre "as palavras que nunca te direi"

8:14 PM  

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