Coisas
Coisas há.
Que não deveriam ter que ser ditas.
Ter que ser pedidas.
Coisas há.
Que não deviam ser ditas.
Nem pedidas.
Adivinha-me. Primeiro.
Devagar. Sem pressa.
Tenho todo o tempo.
Para ser tua.
Coisas há.
Que não deveriam ter que ser ditas.
Apazigua-me um pouco a alma.
Ter que ser pedidas.
Que não deveriam ter que ser ditas.
Ter que ser pedidas.
Coisas há.
Que não deviam ser ditas.
Nem pedidas.
Adivinha-me. Primeiro.
Devagar. Sem pressa.
Tenho todo o tempo.
Para ser tua.
Coisas há.
Que não deveriam ter que ser ditas.
Apazigua-me um pouco a alma.
Ter que ser pedidas.
1 Comments:
Quem te pode adivinhar? Descobrir? Talvez. Mas haverá tempo?
Há quem se compraza em viver por detrás da cortina do silêncio, na névoa do entendimento sempre desejado, vagamente subentendido, mas nunca, nunca dito. Há quem viva driblando a vida com arte e acusando esta, depois, de não comparecer aos esperados encontros. Parece ser a dialéctica de tensão entre a tranquilidade serena do deleite e o entusiasmo da agitação do prazer orgástico. Onde fica a síntese de ambos? E será esta o fim almejado? E é possível?
Há coisas nunca ditas, há sempre "as palavras que nunca te direi"
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