O par da unidade

A unidade seria a perfeição. Quantas vezes a encontrámos já?

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Chega a ser triste, não sei o que dizer de mim senão isto: para mim sou uma coisa, para cada pessoa com quem falo sou outra diferente. Mas, não é que gosto disto?!

Monday, June 15, 2009

Histórias das estórias

Tenho vontade de escrever. às vezes. Como agora. Sobre o quê? Não sei.
Dias há em que as personagens se confundem na minha cabeça. As suas histórias rodopiam sem parar. Pedindo. Incessantemente. Uma linha. Uma palavra. Ou um livro inteiro. Que vidas são essas ? Que são a minha. Sem nada terem de mim. Sendo eu. A todo o momento.
nessas linhas. Nessas palavras. Confundo-me. Confundi-mo-nos todos. Nas mil e uma vidas. Que podiam ser a nossa. Nas esclhas. Mil e uma. Que fazemos. Podíamos fazer. Poderíamos ter feito. Como se da tiwilight zone se tratasse. E todas as vidas fossem paralelas à nossa. Podendo cada uma delas ser a nossa.
Nesta correria. A cabeça roda. à procura. Do caminho que nos levará. à nossa via. Mesmo à nossa. Não à alternativa. Sendo qualquer uma delas o que podia ser. Não sendo nenhuma. Ainda assim.
Rodopiam as alegrias. Como as mágoas. Os desejos. Os esforços. Para conseguir os sonhos. Que não sei. às vezes. Se são os meus. Rodopiam. Perseguindo-me na escuridão. Do sonho. No sono. Quando os olhos se abrem. Para ver. A escolha que não mais está lá. De tantas vezes ter sido feita.
Perco o meu tempo. Assim. Escrevendo. O que nem eu sei. Se faz sentido. Se é necessário. Ou simplesmente se me faz bem.
Penso nelas. Nas outras vidas. Que caminham a meu lado. Que sinto. Sem tão pouco saber porquê. Que me atormentam. Quando não sei. O que fazer. Porque é difícil. Saber. O que está certo. O que é permito. O que não se pode. O que não se deve. Caminham. Sem querer saber. Mas parecendo esperar sempre. Quando não há mais nada. Para dar. Nunca houve. Deu-se sempre. Alguma coisa. Caminhando não fazem companhia. Caminhando não nos acompanham. Caminhando não estão coonosco. Caminhando exigem-nos o que não podemos dar. Falam-nos sem nos verem. Para além da satisfação das suas necessidades.

"Muito obrigada. Se alguma vez precisar de alguma coisa minha é só dizer". Disse-me o mendigo a quem dei o almoço. Perguntei-me no que poderia ele ajudar-me. Foi então que percebi. Sou o leão...