O par da unidade

A unidade seria a perfeição. Quantas vezes a encontrámos já?

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Location: Por aí..., Aruba

Chega a ser triste, não sei o que dizer de mim senão isto: para mim sou uma coisa, para cada pessoa com quem falo sou outra diferente. Mas, não é que gosto disto?!

Wednesday, May 31, 2006

Imaginário...

Friday, May 26, 2006

Discussão idiota...

Com tantas coisas a acontecer já me tinha esquecido. E, provavelmente, isto também só aconteceu porque estava com os nervos em franja (outra imagem mental daquelas...).

Estou no hospital, 8.º e último andar. Preciso de descer. O que é que faço? Chamo o elevador.
Era a única pessoa à espera. Entretanto o elevador chega e vem um jovem todo apressado e entra também - não havia mais ninguém no elevador. Ele vai para junto dos botões para carregar nos botões e olha para mim, solícito: "Vai descer?".
"Mas esta merda agora anda pó lado é?" E, pronto. Eu completamente stressada porque a minha princesa estava a sair de uma anestesia geral, um idiota a perguntar-me se ia descer... E tive que o gramar o caminho todo (parou em quase todos os andares) a dizer-me que eu era mal agradecida... Claro que quando entraram mais pessoas fingi que não era nada comigo.
Ficámos de novo sozinhos e ele continuou... Chegámos ao último andar, mas desta vez térreo e íamos ambos a sair. Disse-lhe: "Então sai já? Não desce até ao próximo?" O triste ainda fica a a olhar p'ra mim com cara de bronco...

Não sei se é impressão minha, mas isto pareceu-me surrealista e idiótico (se esta palavra não existe passa a existir) ao máximo. Mas eu tenho algum O na testa?
"Vai descer?".......

Depois da tempestade...


Adorava ver um céu assim...

Thursday, May 18, 2006

Ui! Ui!


Olha p'ra mim mamã! Já ando...!
Bem, se avó me largasse eu se calhar caía. Mas a culpa não é minha! Porque é que inventaram a gravidade?!
E eu toda fininha e mesmo assim ainda não sou capaz... (coitadinha ainda por cima vê mal: fininha?!)
Não me obrigues a ir aí tirar-te a máquina mamã! Anda cá dar miminhos...

Primeira sopa...



Quem comeu ontem a primeira sopa? A princesa da mamã!!!
Não deitei nada fora e até dei um jeitinho especial à boquinha para deitar fora o menos possível...
Nada melhor que sopa de nada e sem sal!!!
NHAM!!!

Wednesday, May 17, 2006

Hinos

Por acaso, mas só por acaso, sei onde é que fica Trinidad e Tobago.
Neste caso, o que me chamou a atenção foi o hino. Alguém já ouviu o hino deste país???
Quando ouço o hino português, francês (tb não conheço muitos mais) sinto um certo respeito. O hino de trinidad e tobago dá vontade de dançar...
Será que é um povo de dançarinos, com ritmo no sangue ou simplesmente não há lá especialistas em hinos nacionais?!
Se não há, venham a portugal de certeza que há por cá pelo menos uma dúzia...

Para todos nós...

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca. Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante. Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.

Pablo Neruda

Monday, May 15, 2006

Gosta? Se não gosta coma arroz!

Para quem gosta de poesia aconselho que vá visitar este site:
http://www.triplov.com/poesia/index.html
Foi construído a propósito da II Bienal de Poesia de Silves - 2005.
Os meus parabéns aos seus autores.

Para a minha princesa...

Quando eu nasci,
ficou tudo como estava,
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.

As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...

P'ra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...

José Régio

O tema inesgotável...

Amo-te tanto meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te enfim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

Vinicius de Moraes

Wednesday, May 10, 2006

Esqueçamos por um momento as bonitas palavras dos poetas, mantendo-as:
I told my wrath, my wrath did end.
Conheço este poema há muito tempo e sempre achei verdadeiras estas palavras.
Até agora. Agora, agora não. Algum tempo atrás.
Quando a dor é demais nem com todos o gritos do mundo vai embora.
A dor que nos magoa. Que nos faz querer incapacitar (sim, é mesmo este o termo que quero usar...) quem nos apunhalou.
A dor que nos persegue nos sonhos e nos acompanha como se da nossa sombra se tratasse.

"O tempo passa. Que mais pode o tempo fazer?"
Só o tempo ajuda a abrandar o sofrimento. Único aliado.
Na guerra infinita.
Só tempo faz com que nos deixemos de perguntar "Porquê?"

Sim. Porquê?

Monday, May 08, 2006

Poison Tree

I was angry with my friend:
I told my wrath, my wrath did end.
I was angry with my foe:
I told it not, my wrath did grow.

And I watered it in fears
Night and morning with my tears,
And I sunned it with smiles
And with soft deceitful wiles.

And it grew both day and night,
Till it bore an apple bright,
And my foe beheld it shine,
And he knew that it was mine,

And into my garden stole
When the night had veiled the pole;
In the morning, glad, I see
My foe outstretched beneath the tree.


William Blake

Contínuo da vida...

As ondas vão e vêm. Apagam as pegadas. Deixam algas e levam o lixo...
Assim é a vida. O contínuo.
É impossível ver a vida como um todo: tudo está em transformação, permanente. Quando achamos que finalmente descortinámos o ponto certo, olhamos á volta e eis que o contínuo nos arrasta para outro universo.
Durante algum tempo achei que era feliz. Achei que me conhecia.
Esse tempo passou. Agora estou outra vez feliz. Outra vez à procura.
Desisti de procurar a felicidade. Prefiro ser feliz enquanto procuro...

Parece que, actualmente, tudo tem de andar a 1000. Tudo é rápido. Imediato. Para ontem. Todos sofrem de stress.
E aborreces-me porque estou atrasada. E despacho-me, stressada. Percebo: esqueci-me de muitas coisas e irritei-me...

Gostava que a minha vida fosse como uma imagem que agora recordo (acho que d'O Principezinho) calmamente sentada debaixo de uma árvore frondosa. Não que quisesse ver a vida passar, mas ter tempo (como também disse o principezinho) para ir calmente á fonte beber água... Ter tempo para ver a relva a crescer.
Não quero acordar um dia e ver-te com 18 anos e pensar cresceste de um dia para o outro. Não. São precisos muitos dias para chegar aos 18 anos.

Não nos deixemos levar pelo contínuo da vida: caminhemos ao nosso ritmo, no tempo humano (como lhe chama Kundera), com tempo. Apreciemos a viagem. Provavelmente nada mais há que isso... Que nos garante que existirá um ponto de chegada?! E mesmo que haja, porque não aproveitar até lá...?!

Sunday, May 07, 2006

Rabindranath Tagore

Há pessoas almas que para além de atravessarem o tempo e a alma, atravessam blogues.
É destes iluminados que nos chegam frases e poemas que nos tocam:

SI ACASO PIENSAS EN MÍ

Si acaso piensas en mí, te cantaré cuando el anochecer lluvioso suelta sus
sombras por el río, arrastrando, lento, su luz vaga hacia el ocaso; cuando
lo
que queda del día es ya demasiado poco para trabajar o jugar.Te sentarás
sola en
el balcón que da al Sur, y yo me pondré a cantarte en el cuarto
oscuro. El olor
de las hojas mojadas entrará por la ventana, en el
crepúsculo creciente, y los
vientos tormentosos clamorearán en los
cocoteros.Traerán la lámpara encendida al
cuarto, y entonces me iré yo. Y
tú, quizá, entonces, escucharás la noche, y
oirás mi canción cuando esté yo
callado.

Mais... Arthur Omar



Talvez o que eu goste na obra, seja a captação de imagens inacreditáveis e os rostos. Sempre os rostos humanos...

Friday, May 05, 2006

Arthur Omar

Retire o Centro e terás o Universo



Esplendor

Arthur Omar


Arthur Omar é um artista brasileiro múltiplo, com presença de destaque em
várias áreas da produção artística. Trabalha com cinema, vídeo, musica,
instalações, poesia, pintura, desenho, além de ensaios e reflexões teóricas
sobre arte, geralmente acompanhando suas obras, como parte integrante.

Foi destaque na última Bienal de São Paulo com sua instalação "A Grande
Muralha", painel com 99 fotografias de grande formato e medindo ao todo 40
metros de comprimento. Seu longa-metragem "Triste Trópico" (1974) é reconhecido
por diversos críticos como um dos filmes importantes do cinema brasileiro. Em
outubro de 1999, esteve apresentando no Museu de Arte Moderna de Nova York, o
MOMA, uma retrospectiva completa de sua obra em filme e vídeo.

Publicou recentemente os livros de fotografias "Antropologia da Face
Gloriosa" e "O Zen e a Arte Gloriosa da Fotografia" Em junho de 1999 lançará o
livro "A Lógica do Êxtase" reunindo imagens de video e fotos experimentais de
origem eletrônica. Seus trabalhos estão nos principais museus do Brasil e em
diversas instituições internacionais.

Thursday, May 04, 2006

Epopeia geográfica


Não, isto não é uma epopeia geográfica...
Eu confesso a minha ignorância geográfica. Só não sabia que era tamanha... Cada vez que olho para uma lista de países econtro sempre algum de nunca ouvi falar...! E nãei se é coincidência, mas normalmente, esse país fica em África. E é sempre a CIA a minha fonte de informação...

Togo: podia ser toga, mas não: é Togo. Obviamente fica em África. Ex-colónia francesa.
Ao que parece é muito conhecido pelas associações de direitos humanos: pelos abusos. Além disso, existe uma grande taxa de mortalidade devido à SIDA.
É o paraíso dos teenagers: a idade média da população é de18.3 anos.
Mais uma vez, a taxa de migração é de 0. Parece que para estes lados, todos gostam de estar exactamente onde estão... E não é por falta de meios. O togo tem 9, sim leram bem 9 aeroportos!
Neste belo país, 99% da população está dividida em 37 tribos (e começo a achar que é melhor investigar este conceito... Ou então ir lá ver).
O nome da capital é Lome. Será que era para ser Home e enganaram-se?!
E uma pequena coincidência, com o nosso país, é que o dia da liberdade / independência é o dia 27 de Abril. Menos um bocadinho e começávamos a ir passar o 25 de Abril ao Togo.

Se alguém quiser saber como é a economia do Togo, ou outro tipo de informações o melhor é consultar http://www.cia.gov/cia/publications/factbook/geos/to.html.
Finalmente, o que eu gosto mesmo no Togo é que tem uma cidade chamada Mango. Adoro mangas...

What mixed drink are you...?

You Are a Strawberry Daiquiri
You're a fun, playful drinker who loves to party.You may get totally wasted, but you're always a happy drunk!
What Mixed Drink Are You?

Tuesday, May 02, 2006

Se uma imagem vale mais que 1000 palavras...

...quanto vale uma imagem com palavras?!

Alone


'Lone in my mind
Is sometimes the most dangerous thing in Reality
To divinate for myself which god is against me today
Was an action I still doom to repeat,
And is what spurs me to ask outside myself,
"Do you remember me? Lend me a hand."

'Lone in my soul
So lovely, I hear, but wouldn't you?'
Lone back here is sometimes the most enriching thing
To draw a new Reality in action agsinst the wrongs
Was never neglected and never will it be,
In memory of the new souls that could,
In love for those old souls that broke from habit to listen.

CreamKit - Deviantart