Contínuo da vida...
As ondas vão e vêm. Apagam as pegadas. Deixam algas e levam o lixo...
Assim é a vida. O contínuo.
É impossível ver a vida como um todo: tudo está em transformação, permanente. Quando achamos que finalmente descortinámos o ponto certo, olhamos á volta e eis que o contínuo nos arrasta para outro universo.
Durante algum tempo achei que era feliz. Achei que me conhecia.
Esse tempo passou. Agora estou outra vez feliz. Outra vez à procura.
Desisti de procurar a felicidade. Prefiro ser feliz enquanto procuro...
Parece que, actualmente, tudo tem de andar a 1000. Tudo é rápido. Imediato. Para ontem. Todos sofrem de stress.
E aborreces-me porque estou atrasada. E despacho-me, stressada. Percebo: esqueci-me de muitas coisas e irritei-me...
Gostava que a minha vida fosse como uma imagem que agora recordo (acho que d'O Principezinho) calmamente sentada debaixo de uma árvore frondosa. Não que quisesse ver a vida passar, mas ter tempo (como também disse o principezinho) para ir calmente á fonte beber água... Ter tempo para ver a relva a crescer.
Não quero acordar um dia e ver-te com 18 anos e pensar cresceste de um dia para o outro. Não. São precisos muitos dias para chegar aos 18 anos.
Não nos deixemos levar pelo contínuo da vida: caminhemos ao nosso ritmo, no tempo humano (como lhe chama Kundera), com tempo. Apreciemos a viagem. Provavelmente nada mais há que isso... Que nos garante que existirá um ponto de chegada?! E mesmo que haja, porque não aproveitar até lá...?!
Assim é a vida. O contínuo.
É impossível ver a vida como um todo: tudo está em transformação, permanente. Quando achamos que finalmente descortinámos o ponto certo, olhamos á volta e eis que o contínuo nos arrasta para outro universo.
Durante algum tempo achei que era feliz. Achei que me conhecia.
Esse tempo passou. Agora estou outra vez feliz. Outra vez à procura.
Desisti de procurar a felicidade. Prefiro ser feliz enquanto procuro...
Parece que, actualmente, tudo tem de andar a 1000. Tudo é rápido. Imediato. Para ontem. Todos sofrem de stress.
E aborreces-me porque estou atrasada. E despacho-me, stressada. Percebo: esqueci-me de muitas coisas e irritei-me...
Gostava que a minha vida fosse como uma imagem que agora recordo (acho que d'O Principezinho) calmamente sentada debaixo de uma árvore frondosa. Não que quisesse ver a vida passar, mas ter tempo (como também disse o principezinho) para ir calmente á fonte beber água... Ter tempo para ver a relva a crescer.
Não quero acordar um dia e ver-te com 18 anos e pensar cresceste de um dia para o outro. Não. São precisos muitos dias para chegar aos 18 anos.
Não nos deixemos levar pelo contínuo da vida: caminhemos ao nosso ritmo, no tempo humano (como lhe chama Kundera), com tempo. Apreciemos a viagem. Provavelmente nada mais há que isso... Que nos garante que existirá um ponto de chegada?! E mesmo que haja, porque não aproveitar até lá...?!
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