Hoje, amanhã, depois de amanhã e ontem
Há pouco tempo ouvi alguém dizer que nunca ia ter filhos porque o mundo é demasiado complicado. Sofremos demasiado. Não haveria qualquer objectivo em trazer uma criança para este sofrimento.
Também ouvi falar muito em utopia e comunismo.
Depois, tenhos dias, como todos, em que parece que um camião me passou por cima e fez marcha-atrás.
Hoje não.
Hoje tenho vontade de falar em utopias. Em sonhos. Em esperança. Levantei-me e abri a janela. Estava sol. Inspirei e expirei. Sorri. E senti-me bem! Tão bem!
Pertenço á geração "rasca" - dizem. Não concordo. Não quero. Vamos todos querer a utopia. Defender o que está certo.
Não vale a pena a tristeza. Não vela a pena a raiva. O rancor. A inimizade. Podemos escolher. Escolhamos olhar a vida de frente com um sorriso. Escolhamos olhar o que a nossa vida tem de bom antes de olhar o que nos magoa. Escolhamos ser a love generation.
Diz-se que as crianças são o futuro. Nós já fomos, um dia, o futuro. Somos agora o presente. Os formadores das crianças que são o futuro. Os herdeiros daqueles que foram o passado. Somos nós quem vai moldar o mundo para aqueles que virão. Mas, parece - ou se calhar, é impressão minha - que ninguém quer saber.
Podemos escolher. Escolher ensinar que a vida é bela. Porque nós assim a fazemos. Porque não custa nada um sorriso e uma palavra amiga. Porque se estivermos lá quando os outros precisam, saberemos que há sempre alguém que gosta de nós e nos quer bem.
Porque há. Alguém que gosta de nós. Apesar dos pesares. Apesar dos dias de chuva.
Porque há. sempre. A possibilidade de escolha.
E eu escolho. Escolho sorrir. Dar a outra a face. E a mão. As duas. Escolho ser uma pessoa presente. Não me fechar na minha individualidade. Dar-me um pouco. Todos os dias. Para que quem toque a minha vida a toque com amor. Para que quando fechar os olhos á noite tenha a certeza de que me dei um pouco a todos com quem falei durante o dia.
Tenho a esperança. De que se eu mudar um bocadinho, o suficiente, e tu mudes um bocadinho as crianças que nascem agora, e que serão o nosso futuro, sejam mesmo crianças e sorriam. Sorriam muito. Porque vale a pena. Há muita coisa que vale a pena.
Também ouvi falar muito em utopia e comunismo.
Depois, tenhos dias, como todos, em que parece que um camião me passou por cima e fez marcha-atrás.
Hoje não.
Hoje tenho vontade de falar em utopias. Em sonhos. Em esperança. Levantei-me e abri a janela. Estava sol. Inspirei e expirei. Sorri. E senti-me bem! Tão bem!
Pertenço á geração "rasca" - dizem. Não concordo. Não quero. Vamos todos querer a utopia. Defender o que está certo.
Não vale a pena a tristeza. Não vela a pena a raiva. O rancor. A inimizade. Podemos escolher. Escolhamos olhar a vida de frente com um sorriso. Escolhamos olhar o que a nossa vida tem de bom antes de olhar o que nos magoa. Escolhamos ser a love generation.
Diz-se que as crianças são o futuro. Nós já fomos, um dia, o futuro. Somos agora o presente. Os formadores das crianças que são o futuro. Os herdeiros daqueles que foram o passado. Somos nós quem vai moldar o mundo para aqueles que virão. Mas, parece - ou se calhar, é impressão minha - que ninguém quer saber.
Podemos escolher. Escolher ensinar que a vida é bela. Porque nós assim a fazemos. Porque não custa nada um sorriso e uma palavra amiga. Porque se estivermos lá quando os outros precisam, saberemos que há sempre alguém que gosta de nós e nos quer bem.
Porque há. Alguém que gosta de nós. Apesar dos pesares. Apesar dos dias de chuva.
Porque há. sempre. A possibilidade de escolha.
E eu escolho. Escolho sorrir. Dar a outra a face. E a mão. As duas. Escolho ser uma pessoa presente. Não me fechar na minha individualidade. Dar-me um pouco. Todos os dias. Para que quem toque a minha vida a toque com amor. Para que quando fechar os olhos á noite tenha a certeza de que me dei um pouco a todos com quem falei durante o dia.
Tenho a esperança. De que se eu mudar um bocadinho, o suficiente, e tu mudes um bocadinho as crianças que nascem agora, e que serão o nosso futuro, sejam mesmo crianças e sorriam. Sorriam muito. Porque vale a pena. Há muita coisa que vale a pena.