Tempo
Quando queremos. Temos muita. Mas mesmo muita vontade. Qualquer distância se faz com um sorriso.
Mas não sempre. Às vezes. esse um preço. Um dos. A pagar por se ser adulto. Os compromissos profissionais. Todos os pequenos afazeres do dia-a-dia. Chamam-nos a qualquer hora. Sem dó nem piedade.
Quantas vezes não fizemos já 100Kms para dar um beijo e um abraço. Num amigo. Em alguém de quem sentimos saudades?
O tempo passa. E as distâncias, que já nos pareceram irrisórias, vão aumentando.
As saudades tambem. Vão aumentando. Mas a vida não é mais a mesma.
O que faz o nosso coração às saudades. Àquelas que aumentam e nos magoam. Até quase nos deixarem sem respirar? Àquelas que o tempo vai ajudando a esquecer?
As saudades esquecidas. Quem não esquecemos. Mas de quem nos lembramos. De vez em quando. Sem dor. Nem mágoa.
Até ao dia de sol. Que nos aquece a alma e refresca a memória. E nos relembramos. Com o coração. Volta a saudade. A que dói.
Como se afasta algo que é tão perto? Como nos parece impossível a travessia para um abraço e um beijo?
Hoje. Está um dia de sol. Lindo. Quente.
Mas não sempre. Às vezes. esse um preço. Um dos. A pagar por se ser adulto. Os compromissos profissionais. Todos os pequenos afazeres do dia-a-dia. Chamam-nos a qualquer hora. Sem dó nem piedade.
Quantas vezes não fizemos já 100Kms para dar um beijo e um abraço. Num amigo. Em alguém de quem sentimos saudades?
O tempo passa. E as distâncias, que já nos pareceram irrisórias, vão aumentando.
As saudades tambem. Vão aumentando. Mas a vida não é mais a mesma.
O que faz o nosso coração às saudades. Àquelas que aumentam e nos magoam. Até quase nos deixarem sem respirar? Àquelas que o tempo vai ajudando a esquecer?
As saudades esquecidas. Quem não esquecemos. Mas de quem nos lembramos. De vez em quando. Sem dor. Nem mágoa.
Até ao dia de sol. Que nos aquece a alma e refresca a memória. E nos relembramos. Com o coração. Volta a saudade. A que dói.
Como se afasta algo que é tão perto? Como nos parece impossível a travessia para um abraço e um beijo?
Hoje. Está um dia de sol. Lindo. Quente.
1 Comments:
O tempo e o espaço: duas categorias que, sendo puras abstracções,não deixam de marcar presença permanente nas nossas vidas, mesmo sendo nada são tudo porque são condição para nos pensarmos: somos hoje e aqui, fomos ontem ali, seremos além no futuro. e, no entanto, não chegamos a saber se vivemos passando pelo tempo ou quando o tempo passa por nós. Certo, porém, parece ser que vivemos quando cá dentro alguém convive connosco. Então sim, não há tempo nem espaço, não existe o quando nem o onde, apenas o estar com,o ser com, o sentir, o viver.
E temos o tempo da idade, o tempo feito vida que tudo relativiza e parece entrar em contratempo, falando em tempo na mesma medida em que ele parece faltar, desfiando rosários de lembranças filtradas pela nostalgia do longo passado, o desencanto do presente fugaz ou a ansiedade do futuro que se vai encurtando.. Mas isto não é saudade, é a esquizofrenia de se preferir negar a realidade de um fim anunciado e alimentar a ilusão de uma vida renascida. A saudade é dor com alegria, é um amargo doce, é como o amor que nos mata mas ao qual, mesmo assim, nos entregamos sem hesitar.
Há saudades sofridas e saudades doces, saudades que nos definham e saudades que traduzem o mais intenso e gostoso viver, saudades antecâmara para o fim ou impulso para a vida. Por mim, aceito o preço da dor pelo deleite da lembrança e da expectativa do reencontro.
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