O par da unidade

A unidade seria a perfeição. Quantas vezes a encontrámos já?

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Chega a ser triste, não sei o que dizer de mim senão isto: para mim sou uma coisa, para cada pessoa com quem falo sou outra diferente. Mas, não é que gosto disto?!

Thursday, June 21, 2007

Regresso

Tinha que ser. Tinha que voltar.
De que outra forma poderia aliviar a alma?
Como poderia suspirar descansada se não o fizesse para o infinito?

Já tinha saudades. De mim.
Da vontade de levantar os olhos e encarar a vida de frente.
Da vontade de respirar a plenos pulmões.
De saber que estou aqui e há quem se importe. Quem queira saber (obrigada Mário Mendinha).

A vida não pára. Mas ás vezes parece.
Ficamos. Fico. Dormentes com todas as solicitações que a todo o momento chegam.
Passo o dia todo a ouvir: eu quero, eu preciso, eu tenho...
Depois deste atordoamento de alma, também disso tenho saudades.
De me lembrar de mim. Do que preciso.
Gosto disto. Deste trabalho. De saber que satisfaço as necessidades e resolvo os problemas a quem precisa. Precisa mesmo.

Uma festa na cara. Uma mão na mão. Um beijinho repenicado.
Podia haver.
Saudades.
Dos amigos para quem tinha tempo e que tinham tempo para mim.
De um "gosto de ti" já entornado...

A vida não pára. Nem tão pouco parece.
Nós. Eu. É que acreditamos que ficará na expectiva das nossas decisões e do nosso tempo.
Tenho rugas de expressão. Onde será que as fiz?
Espero que na construção de um mundo melhor e não no saudosismo de quem fui.

1 Comments:

Blogger Timido said...

Minha amiga...
Apesar de distante nunca deixo de ter tempo para ti... sempre que quiseres ou que precisares sabes que cá estarei, assim como sei que também estarás para mim se eu precisar...
E mesmo sem estar entornado (sim, porque por incrivel que pareça os tempos de bebedeiras já lá vão...) EU GOSTO MUITO DE TI...

11:35 PM  

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